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Mercado formal gera 232.513 postos em agosto e acumula 1,7 milhão de empregos no ano

O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em todos os estados brasileiros. O estoque de celetistas ativos contabilizou 47.243.764 vínculos no mês

O mercado de trabalho formal no país gerou em agosto um saldo positivo de 232.513 postos de trabalho com carteira assinada, uma variação de 0,49%. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em todos os estados brasileiros. No acumulado do ano (jan-ago), a pesquisa apontou a geração de 1.726.489 novos empregos e, nos últimos 12 meses (set/23 a ago/24), o saldo registrado chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho. Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior.

Durante a coletiva, o ministro em exercício, Francisco Macena, ressaltou a geração de 1,73 milhão de empregos no acumulado do ano e afirmou ser possível atingir a marca de dois milhões de empregos formais até o final de 2024, "mesmo com a sazonalidade e a grande rotatividade do mercado de trabalho'. Ele criticou análises que apontam o aumento do emprego e da renda como fatores que pressionam o consumo e a inflação. 'Existem outros fatores, e o emprego vai continuar crescendo no país, mesmo com a política de juros", acentuou.

Os dados, divulgados na manhã desta sexta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena, e sua equipe, estão disponíveis no Portal do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho.

Segundo o Novo Caged de agosto, o emprego cresceu em todos os estados brasileiros e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 118.364 postos no mês. A Indústria gerou 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos), seguida pelo Comércio, que registrou 47.761 novos empregos. A Construção Civil criou 13.372 postos, e a Agropecuária gerou 1.401 novos empregos.

As Unidades Federativas com os maiores saldos positivos foram São Paulo, com 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro, que gerou 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, com 18.112 postos (+1,22%).

Os dados também revelam que 119.317 dos postos foram ocupados por mulheres e 113.196 por homens. A faixa etária entre 18 e 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos), e os trabalhadores com ensino médio completo registraram o maior saldo (154.057). Quanto à raça/cor, a maioria dos empregos foi gerada para pardos, com um saldo de 204.407 novos postos no mês.

Acumulado do ano

De janeiro a agosto, o emprego permaneceu positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs. O setor de serviços teve a maior geração de empregos no ano, com um saldo de 916.369, seguido pela Indústria, que criou 343.924 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 213.643 empregos, o Comércio, 169.868, e a Agropecuária, 82.732 empregos formais. Entre os estados, São Paulo teve o maior saldo positivo, com a criação de 502,2 mil novos postos, seguido por Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil postos formais). O Rio Grande do Sul, após se recuperar das enchentes, ficou em 8º lugar entre os estados, com 55,8 mil empregos gerados no ano.

Entre as regiões, o Sudeste gerou 841.907 empregos, o Sul 309.140, o Nordeste 257.925, o Centro-Oeste 187.471, e o Norte, 104.773 postos de trabalho com carteira assinada no ano.

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