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Saiba como fugir dos 11 maiores erros financeiros
Um novo ano é tempo de novos desafios para suas finanças. Veja os maiores erros que você pode cometer com seu dinheiro e saiba fugir deles
Você economiza na hora do almoço no trabalho, só compra produtos na promoção, paga seu cartão de crédito dentro do prazo e ainda planeja suas férias tão desejadas a cada ano. Se você faz tudo isso sem passar por nenhum sufoco, significa que cuida muito bem de suas finanças. Mas o ano novo é sempre um bom momento para um novo desafio: que tal turbinar suas finanças em 2013?
Mas você sabe como? O site LearnVest tem a resposta: aprender com os principais erros financeiros. A publicação compilou os 11 maiores erros que as pessoas cometem no dia a dia e nem os percebem. Os planejadores financeiros mostram quais são eles e porque você não deve fazê-los:
1. Não poupar para a aposentadoria quando estiver empregado
É fácil achar desculpas para não poupar para a aposentadoria, afinal, você tem outras prioridades no momento, como a reforma da sua casa, o carro zero na garagem ou porque simplesmente ganhará mais quando for mais velho. Isso, para os planejadores, é um erro muito comum.
Você deve poupar enquanto está ganhando, sempre. Mesmo que pareça pouco no momento. Ter um programa de poupança para aposentadoria é uma boa opção, mesmo se sua empresa não ofereça um plano.
2. Não ter um segundo plano para quitar suas dívidas
Não deixe aquela voz discreta te dizer: “minha dívida do cartão não é tão ruim quanto à dívida do meu amigo” ou “vou pagar tudo o que puder neste mês”. Estes são exemplos de racionalizações que não retiram as pessoas das dívidas, pelo contrário. Assim, se qualquer um desses pensamentos cruzarem suas mentes, tenha um plano para sair da dívida imediatamente.
Os especialistas dão três passos que você deve tomar: 1. Certifique-se de que você não está gastando mais do que ganha. 2. Decida o quanto reservará para quitar suas dívidas a cada mês, e cumpra-os. 3. Descubra o seu prazo final para cada uma das dívidas e siga à risca seus pagamentos, sem entrar em outras.
3. Não fazer contas antes de tomar empréstimos estudantis
Está considerando fazer uma pós-graduação? Tem algum filho que está indo pra faculdade? Se você ou alguém da sua família ou amigo está planejando fazer algum empréstimo estudantil, deve tomar muito cuidado com uma das maiores armadilhas desses financiamentos: assumir dívidas enormes sem saber a quantia dos pagamentos mensais ou seus juros. Não seja pretensioso ao achar que sairá já com um cargo bem remunerado para, depois, pagar essa dívida.
4. Não ter um orçamento
Se você quiser ter um controle de seu dinheiro, você precisa saber para onde ele está indo e planejar com antecedência no que será gasto: você precisa de um orçamento que funciona com seu estilo de vida.
Isso pode parecer assustador, mas os especialistas no assunto dão algumas dicas. Basicamente, a regra diz que seu salário deverá ser repartido entre: 50% para despesas essenciais, como habitação e transporte; 20% para prioridades financeiras, como aposentadoria e dívidas; 30% ao seu estilo de vida, que vão desde presentes, viagens até jantares, roupas e cursos.
5. Gastar todo seu salário
Embora seja um aspecto positivo saber onde será gasto cada real de seu salário, você precisa prever alguns imprevistos. Quando montar seu orçamento, inclua um “caixa dois” pequeno, ou uma poupança para emergências que possa cobrir algumas contas extras, como o conserto do carro ou alguma despesa médica.
6. Não ter o suficiente na poupança para emergência
Depois que você criou a poupança para emergências, não basta apenas poupar R$ 1 mil ou R$ 2 mil. Isso pode ajudá-lo para alguma emergência passageira, mas não te apoiará caso fique muito doente. Segundo os especialistas do site, estima-se que você deva guardar em torno de R$ 25 mil para não passar por sufoco futuro.
A quantia também dependerá do valor de seu salário e seus gastos, então a melhor forma de fazer essa poupança é acumular de acordo com o que ganha e não gastar além das emergências reais.
7. Não saber usar seu cartão de crédito
Uma das coisas mais importantes para suas finanças é entender os impactos dos juros do seu cartão de crédito. Para não correr o risco de não conseguir pagar seus débitos, os especialistas dão algumas dicas básicas para controlar os gastos do seu cartão: 1. Pague suas dívidas dentro do prazo. 2. Usar apenas 10% a 30% do seu crédito disponível. 3. Verifique seu limite de crédito e o valor dos juros.
8. Não perceber que o pagamento de um carro pode afetar outros objetivos
O sonho da maioria dos empregados é ter seu carro próprio. Para isso, eles fazem parcelamentos que duram anos, sem perceber que essa dívida pode afetar outros objetivos mais urgentes para seu futuro.
Além do orçamento já comprometido com as parcelas, ainda terá gastos básicos como reparos, gasolina e estacionamento. Então, pense bem antes de adquirir mais essa dívida.
9. Não nomear um tutor aos seus filhos menores de idade
Você precisa nomear um tutor para seus filhos menores de idade, caso o pior aconteça. Uma pergunta simples: se você morrer, realmente quer que o Estado decida com quem seus filhos vão ficar?
10. Não ter seguro de vida, se tem crianças
Mais uma vez, precisa pensar na pergunta: no caso de sua morte inesperada, como é que sua família vai cobrir despesas de curto a longo prazo? Comprar uma apólice de seguro adequada garante a proteção de sua família.
11. Não ter um plano para suas finanças
Se você tem um plano em prática para pagar suas dívidas, criação de poupanças e para guardar o dinheiro para sua aposentadoria, isso é um bom começo - mas não é tudo. Além de ter todas essas reservas de dinheiro, ter um plano para o resto dele é fundamental para seguir uma vida saudável e realizada, afinal, nada pior que não ter planos para uma viagem, um jantar em um restaurante caro, uma roupa de marca ou qualquer extravagância que seu dinheiro possa te permitir.
Ainda, seu dinheiro também pode te ajudar a descobrir onde você quer estar daqui 10, 15 ou 30 anos. Saiba chegar lá com sucesso.
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